Atividade Interdisciplinar 12 de História, Ciências e Geografia - Profs. Marli Oliveira, Alexandre Damasceno, Fátima de Oliveira, Adriana Costa, Daniela Lima, Renato de Paula

 Bom dia, estudantes EMAT!


Segue abaixo a atividade interdisciplinar de História, Ciências e 

Geografia elaborada pelos profs. Marli Oliveira, Alexandre 

Damasceno, Fátima de Oliveira, Adriana Costa, Daniela Lima e 

Renato de Paula.

Turmas: 6ºA, 6ºB, 6ºC, 6ºD, 6ºE, 7ºA, 7ºB, 7ºC, 7ºD, 8ºA, 8ºB, 

8ºC, 8ºD, 9ºA, 9ºB.


Lembre-se: responda no seu caderno de atividades sobre o 

qual falamos na postagem "Dicas de estudo". 

Link: https://atividadesemat.blogspot.com/2020/06/dicas-de-estudo.html


BONS ESTUDOS! 😀😁💖💖😃😄


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A MATA ATLÂNTICA

 

A Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km2 e estendia-se originalmente ao longo de 17 Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí). Hoje, restam entre 8,5 e 12,5% do que existia originalmente da Mata Atlântica, o que, infelizmente, pode ser observado no mapa a seguir:


Portanto, a Mata Atlântica é uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta. Por exemplo, das 633 espécies de animais ameaçadas de extinção no Brasil, 383 ocorrem na Mata Atlântica, sendo que parte destas espécies são endêmicas (existem apenas na Mata Atlântica). A composição original da Mata Atlântica é um mosaico de vegetações constituindo uma floresta ao mesmo tempo densa, aberta e mista; campos de altitude, mangues, restingas etc.

Vivem nas áreas de Mata Atlântica, atualmente, mais de 61% da população brasileira, ou seja, com base no Censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são mais de 112 milhões de habitantes em 3.284 municípios, que correspondem a 59% dos municípios existentes no Brasil. Destes, 2.481 municípios possuem a totalidade dos seus territórios em áreas de Mata Atlântica e 803 municípios estão parcialmente inclusos, conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (2010).

 

Vivem na Mata Atlântica:

 

Mais de 20 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmicas;

270 espécies conhecidas de mamíferos;

992 espécies de pássaros;

197 répteis;

372 anfíbios;

350 peixes.

 

Formas de Pressão Humana sobre a Mata Atlântica, desde a chegada do europeu ao território brasileiro, percorrendo a trajetória socioeconômica de nosso país até os dias atuais:

 

Habitada por 112 milhões de habitantes em 3.222 municípios, equivalente a 61% da população brasileira;

Industrialização, expansão urbana desordenada;

Poluição;

Extração de pau-brasil, ciclos econômicos de cana-de-açúcar, café e ouro;

Agricultura e agropecuária;

Exploração predatória de madeira e de espécies vegetais e animais.

           

A Mata Atlântica e o desmatamento na atualidade, mais especificamente entre 2017 e 2018

 

            O desmatamento na Mata Atlântica continua. Entre 2017 e 2018, 113 km² foram desmatados, sendo que o estado de Minas Gerais liderou este desmatamento com 3.379 hectares desmatados, seguido por Piauí, Paraná, Bahia e Santa Catarina. Mario Mantovani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, destaca, no caso de Minas Gerais, a devastação decorrente da produção do carvão vegetal – a árvore é derrubada para queimar e produzir o carvão. No Piauí, Mantovani destaca que a Mata Atlântica está sendo derrubada para dar espaço a plantações de soja. Como já destacamos, o desmatamento ameaça a preservação das espécies de plantas, animais, e também da água, já que a preservação da floresta leva à manutenção de leitos de rios e nascentes.

 

            Para aprofundar um pouco mais os conhecimentos sobre a Mata Atlântica, convidamos os alunos a assistirem ao vídeo a seguir intitulado MATA ATLÂNTICA produzido pelo Repórter ECO:


CONHECENDO UM POUCO MAIS O CERRADO BRASILEIRO

           

            O Cerrado abrange cerca de 22% do território brasileiro, concentrando-se sobretudo na região Centro-Oeste. É o segundo maior bioma da América do Sul e também do Brasil, estendendo-se por cerca de 2 milhões de km², segundo o IBGE. Bioma é o nome dado a um ecossistema com características próprias, como clima, vegetação e espécies de animais. O cerrado brasileiro é um domínio comparável ao da Savana, bioma que ocorre em latitudes médias, de clima tropical, com vegetação constituída por arbustos, gramíneas e árvores de pequeno porte.

            O Cerrado é um bioma localizado no nordeste do Paraguai, leste da Bolívia e em grande parte do Brasil Central. No Brasil, sua área compreende os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo, Distrito Federal e alguns encraves (terreno ou território dentro do outro) no Amapá, Amazonas e Roraima. O Cerrado é encontrado principalmente, na região centro-oeste do Brasil, nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


                O bioma Cerrado limita-se ao norte com o bioma da Amazônia; a leste e nordeste, com a Caatinga; ao sudoeste com o Pantanal; e a sudeste com a Mata Atlântica. O Cerrado é reconhecido como a savana com maior biodiversidade do mundo, abrigando cerca de 11.627 espécies de plantas nativas, sendo, aproximadamente, 4.400 espécies endêmicas (existentes apenas nesse bioma). A vegetação é bastante diversificada, variando de formas campestres, como os campos limpos, a formações florestais densas, como os cerradões. Os fatores que possibilitam essa variedade de fisionomias estão relacionados com os tipos de solo, tipos de clima e tipos de relevo nas regiões que abrigam o Cerrado.

 

 Características do Cerrado

             Vegetação rasteira e arbórea, formada por gramíneas, arbustos e árvores de pequeno porte, com menos de 20 metros de altura. As árvores são afastadas umas das outras com galhos secos, duros e retorcidos. A vegetação possui raízes bem profundas, pela necessidade de buscar água em grandes profundidades do solo. No cerrado, há onze principais tipos de vegetação, que estão distribuídos em formações savânicas, florestais e campestres possuindo uma grande variedade de espécies, apresentando plantas arbóreas, herbáceas, arbustivas e cipós.


           O Cerrado, segundo maior bioma da América do Sul e segundo maior bioma do Brasil, é uma formação vegetal rica em biodiversidade. Muitas espécies florescem em plena estação seca, como o ipê amarelo. São exemplos da flora do cerrado, as mangueiras, abacateiros, cana de açúcar, laranjeiras, o araçá, o babaçu, o buriti, o jatobá, o pequizeiro e muitas outras.


            O clima predominante no Cerrado é o tropical típico, apresentando duas estações bem definidas: uma seca (de maio a setembro) e outra chuvosa (de outubro a abril), com temperaturas medias anuais de 24 graus Celsius.  No inverno, o tempo é bastante seco, com baixa umidade do ar. Já no verão, o clima é quente e chuvoso.

            O solo do cerrado é pobre em nutrientes e muito ácido, com altas concentrações de alumínio. São geralmente profundos, de cor avermelhada, porosos, permeáveis e intensamente lixiviados. Ele era considerado pouco produtivo para a agricultura, o que foi mudando com as tecnologias de irrigação e de plantio, usadas para diminuir essas deficiências e tornar o solo mais rico e fértil.

            O relevo do cerrado é plano ou levemente ondulado, estendendo-se por imensos planaltos e chapadões. Cerca de 50% de sua área situa-se em altitudes de 300 a 600 m acima do nível do mar. As maiores elevações são o Pico do Itacolomy (1797 m) , na serra do Espinhaço, o Pico do Sol, na serra do Caraça e a Chapada dos Veadeiros.

           O cerrado brasileiro apresenta uma fauna diversificada, com mais de 2500 espécies. Onça-pintada, porco-espinho, lobo guará, tamanduá, papagaios, veados, quati, capivaras e preás são exemplos de animais, como também inúmeras espécies de pássaros, cobras, borboletas e insetos. Algumas espécies correm sério risco de extinção como o tamanduá bandeira e o lobo Guará.


            A área do cerrado é banhada por três bacias hidrográficas: Bacia do São Francisco (regiões sudeste, centro-oeste e nordeste); Bacia do Tocantins (região centro-norte) e Bacia do Prata (região sul da America do Sul). Estão presentes no território do cerrado, as nascentes de muitos rios que fornecem água para várias regiões do país (rios Paraguai, Tocantins, São Francisco e Araguaia). Por este motivo, o cerrado brasileiro é conhecido como CAIXA D' ÁGUA DO BRASIL.

            Atualmente, a vegetação e a flora do cerrado já foram muito alteradas pela presença da atividade humana, principalmente pela agricultura e a criação de gado. Cerca de 20% das espécies originais da flora já não existem mais. Menos de 10% da área total do cerrado é protegida como área de preservação ambiental.

 

Importância do Cerrado

             O Cerrado é um bioma que, em razão da sua grande biodiversidade, deve ser conservado. Estudos apresentam que cerca de 200 espécies nativas desse bioma possuem, além de potencial econômico, potencial medicinal. Algumas espécies de plantas já foram patenteadas por indústrias farmacêuticas.

            Outra relevância desse bioma é que ele compreende uma área habitada há centenas de anos, principalmente populações indígenas. É do próprio bioma que esses povos conseguem o seu sustento, extraindo dele recursos naturais, portanto é necessário que esse bioma seja preservado para que essas comunidades consigam manter a sua sobrevivência. As principais comunidades indígenas existentes no Cerrado são Karajás, Avá-Canoeiros e Xerentes.


Devastação do Cerrado

             A perda da biodiversidade no bioma Cerrado já é uma realidade. Bastaram apenas cinco décadas para se reduzir o tamanho original desse bioma para 41% do total original segundo o Ministério do Meio Ambiente. As principais atividades que comprometem a conservação desse bioma estão relacionadas com o extrativismo e a expansão agrícola. Expandir a atividade agrícola requer desmatar áreas, o que vem acontecendo com frequência na região abrangida pelo Cerrado.

          A pecuária também tem provocado inúmeros impactos no bioma, pois o desmatamento para criação de áreas de pastagem é intenso. Essas atividades, além de descaracterizar o bioma no sentido paisagístico, alteram também a manutenção da biodiversidade, visto que muitos animais perdem seu habitat, correndo o risco de entrar em extinção, assim como espécies endêmicas de plantas.


            É válido lembrar que o Cerrado abrange uma grande área de bacias hidrográficas, possuindo um potencial aquífero imenso, representando 8% da disponibilidade de água em nível nacional. Quando as áreas são desmatadas para viabilizar atividades como a agropecuária, além de degradar a natureza, propicia também o assoreamento das áreas das bacias e pode provocar contaminação das águas por causa do uso de agrotóxicos nas produções agrícolas.

            Para aprofundar um pouco mais os conhecimentos sobre o Cerrado, convidamos os alunos a assistirem ao documentário SERTÃO VELHO CERRADO que poderá ser acessado pelo link a seguir:


A CAATINGA

A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, ocupando, aproximadamente, uma área de 734.478 km2, que corresponde a cerca de 70% da Região Nordeste e 11% do território nacional. O nome “Caatinga” de origem tupi-guarani, significa “floresta branca”. Essa denominação representa as características da vegetação desse ecossistema, cujas folhas caem no período da seca.

 

Características da Caatinga

      A Caatinga apresenta diversas particularidades, principalmente em relação à adaptação climática das plantas e animais. Esse bioma caracteriza-se por secas extremas e períodos de estiagem, característicos do clima semiárido. Por essa razão, a vegetação precisou desenvolver mecanismos de sobrevivência em razão da pouca disponibilidade de água. A fauna é bastante diversificada e também é marcada pelas adaptações ao clima, como as recorrentes migrações nos períodos de estiagem.


A Caatinga localiza-se principalmente na região Nordeste, abrangendo nove estados

A Caatinga localiza-se na Região Nordeste do Brasil e compreende os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia. Também ocorre em algumas faixas da Região Sudeste que ficam ao norte do estado de Minas Gerais. O clima da região da Caatinga é o tropical semiárido. Esse clima é marcado por longos períodos de estiagem, ou seja, sem chuvas. O índice pluviométrico (isto é, a quantidade de chuva) é abaixo dos 800 mm/ano.


          As temperaturas são geralmente elevadas, com uma média de 27 ºC, podendo alcançar valores maiores, superiores a 32 ºC. Durante o período de chuva, os índices pluviométricos podem atingir os 1000 mm/ano. Já nos períodos mais secos, há uma baixa, chegando a 200 mm/ano.

            A vegetação da Caatinga apresenta características de adaptação ao longo período de seca e grande diversidade de espécies vegetais, muitas delas endêmicas (desenvolvem-se apenas nessa região). A vegetação da Caatinga apresenta três estratos:

1.    arbóreo: com espécies que variam entre 8 e 12 metros de altura;

2.    arbustivo: com espécies que variam entre 2 e 5 metros de altura;

3.    herbáceo: com espécies com altura abaixo de 2 metros.

         As principais características da vegetação são árvores baixas, troncos tortuosos, que apresentam espinhos e folhas que caem no período da seca (com exceção de algumas espécies, como o juazeiro). A vegetação da caatinga apresenta uma série de adaptações ao ambiente como:

·         cair das folhas: é um mecanismo para evitar a perda excessiva de água e também diminuir a ocorrência de processos de fotossíntese, fazendo com que as plantas economizem energia;

·         Algumas espécies,  mesmo que não apresentando folhas, são capazes de realizar fotossíntese e produzir nutrientes, porque em seu caule verde as células possuem clorofila, que é o pigmento responsável por captar a luz e garantir  fotossíntese. Ex. cactus;

·         Araízes das plantas cobrem o solo para que seja possível armazenar água durante o período de chuva;

·         Algumas espécies de cactáceas (ex. mandacaru), apresentam uma característica interessante: suas folhas são modificadas em espinhos para evitar que a planta perca água pelo processo de transpiração. Os espinhos são também um mecanismo de defesa dessas plantas a fim de evitar que animais alimentem-se delas;

·         Os cactos, que compõem a formação vegetal desse bioma, apresentam grande capacidade de armazenamento de água. Há também plantas que apresentam em suas folhas uma espécie de cera para evitar também a perda de água;

A flora da Caatinga é bastante diversificada. e segundo a Embrapa, a Caatinga apresenta cerca de 1.981 espécies de plantas, destacando-se os cactos, como o mandacaru e xique-xique; as bromélias, como a macambira;  as leguminosas, como a catingueira; o juazeiro, o umbu, a acácia, entre outras. A seguir, temos o exemplo do mandacaru com flor e o juazeiro:

 


O mandacaru com flor https://www.infoescola.com/plantas/mandacaru/


Juazeiro produz frutos comestíveis      

http://www.naturezabela.com.br/2011/04/juazeiro-ziziphus-joazeiro.html

 



 

 A fauna da Caatinga é bastante diversificada, havendo diversas espécies de animais endêmicos. Da mesma forma que as planta, os animais da caatinga, também apresentam adaptações ao clima, como o desenvolvimento de hábitos noturnos, comportamentos migratórios e “hibernações" (capacidade de algumas espécies de lidar com condições climáticas hostis).

 

 



O macaco-prego é um exemplo de espécie da fauna da Caatinga

        Dos animais encontrados nesse bioma, destacam-se: ararinha-azul, sapo-cururu, onça-parda, macaco-prego, asa-branca, tatu-bola, cotia, jacaré-de-papo-amarelo, preá, veado-catingueiro, entre outros.


 



O solo da Caatinga possui texturas argilosas e arenosas, dificultando a infiltração da água das chuvas.

solo da Caatinga é definido, como raso a profundo. As texturas são arenosas e argilosas. É rico em minérios, mas pobre em matéria orgânica, em razão das características do clima, da hidrografia e da vegetação da região.

O mais comum nesse bioma é o solo raso e pedregoso, o que dificulta o armazenamento de água. As colorações variam entre tons avermelhados e cinzentos. Mesmo com essas características, ainda assim esse solo é utilizado para a criação de animais. Como principais produtos agrícolas cultivados na Caatinga, podemos citar o licuri, umbu, caju e maracujá.


A hidrografia da região apresenta rios que são, em sua maioria, intermitentes ou temporários, isto é, rios que correm apenas no período das chuvas e que secam durante a estação da seca. O rio perene (que apresenta água corrente o ano todo) mais conhecido desse bioma é o rio São Francisco. Os rios da Caatinga nascem geralmente nas encostas das serras. São exemplos de rios da Caatinga: Rio Poti, Rio Jaguaribe, Rio Parnaíba



O Rio São Francisco é um dos poucos rios perenes presentes na Caatinga



Devastação da Caatinga



A Caatinga é uma das áreas mais devastados do Brasil: o desmatamento é feito para dar lugar a atividades agropecuárias.

    A Caatinga deve ser conservada, pois contribui para a manutenção das características climáticas locais e globais, além de apresentar grande biodiversidade. Sua preservação é fundamental, principalmente porque esse bioma é o berço de diversas nascentes que abastecem o sertão nordestino.

    A região possui cerca de 28 milhões de pessoas, que tiram do bioma os recursos necessários para a sua sobrevivência.


Além dessa intensa exploração dos recursos naturais, há o aumento da expansão da fronteira agrícola  para viabilizar a produção agrícola e pecuária, acarretando então o aumento do desmatamento. Segundo o Ibama, até 2008, o desmatamento na Caatinga chegava a 45%. Dados do MapBiomas (Sistema de Monitoramento dos Biomas do Brasil) apontam que a Caatinga perdeu aproximadamente 11 milhões de hectares entre 2000 e 2016.

OS PAMPAS



Biomas brasileiros

(Fonte: https://www.todamateria.com.br/biomas-brasileiros/)

O Pampa é o único bioma brasileiro presente somente numa unidade federativa, ou seja, ocupa mais da metade do estado do Rio Grande do Sul e parte dos países Uruguai  e  Argentina.

Esse bioma ocupa uma área de 176.496 km² (IBGE, 2004): isto corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território brasileiro. As paisagens naturais do Pampa são variadas, de serras a planícies, de morros rupestres a coxilhas. O Pampa, é também denominado Pampas, Campanha Gaúcha, Campos Sulinos ou Campos do Sul. O termo pampa é de origem indígena e significa "região plana".

 

Esse bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade.Trata-se de um patrimônio natural, genético e cultural de importância nacional e global. Também é no Pampa que fica a maior parte do aquífero Guarani, ou seja, um grande reservatório de águas subterrâneas, que se abrange além do Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai.

 


Características dos Pampas

A fauna do bioma Pampa é bastante diversificada, contando com cerca de 500 espécies de aves, 100 espécies de mamíferos e uma grande variedade de insetos, que contribui para a existência de várias espécies de aves. Aproximadamente 40% das espécies são endêmicas. Os principais representantes da fauna são ema, perdiz, pica-pau, joão-de-barro, veado-campeiro, preá, entre outros.

        

Perdiz

    

      Veado-campeiro

(Fonte: http://equipepixel2011.pbworks.com/w/page/66306258/Pampa%20tifani)


A flora desse bioma conta com, aproximadamente, três mil espécies vegetais, com predominância de gramíneas, que alcançam cerca de 450 espécies. É possível encontrar também espécies de leguminosas e cactáceas. Como principais exemplos da flora, podemos citar: capim-forquilha, grama-tapete, babosa-do-campo, trevo-nativo, amendoim-nativo, caroba, algarrobo entre outros.

 


Babosa do campo

(Fonte: http://equipepixel2011.pbworks.com/w/page/66306258/Pampa%20tifani)

 

Grama

(Fonte: https://beduka.com/blog/exercicios/exercicios-sobre-o-pampa/)

O Pampa compreende uma área constituída por duas bacias hidrográficas, a bacia hidrográfica Costeira do Sul e a bacia hidrográfica do Rio da Prata. Os principais rios são: Rio Uruguai, Rio Santa Maria, Rio da Prata, Rio Jacuí, Rio Ibicuí e Rio Vacacaí. A hidrografia desse bioma apresenta elevado potencial hidrelétrico e é extremamente navegável.

O clima característico do bioma Pampa é o temperado do tipo subtropical frio, apresentando temperaturas médias em torno de 19º C. Esse bioma apresenta uma particularidade: as quatro estações são bem definidas.

A vegetação do Pampa ou dos Campos Sulinos é constituída, basicamente, por vegetação campestre normalmente uniforme, como as gramíneas. Aparenta um tapete herbáceo baixo que pode chegar até 50 centímetros. Há dois tipos de fitofisionomias: campos limpos e campos sujos. Os campos limpos caracterizam-se por não apresentarem arbustos, ao contrário dos campos sujos, onde esses arbustos são encontrados.

Os solos do Pampa são, geralmente, pouco férteis e propícios à erosão. Em virtude da prática agrícola (monocultura) realizada nessa área e da pecuária, uma grande parte desse bioma foi devastada, intensificando os processos erosivos, tornando os solos arenosos.


Desmatamento do Pampa

 

As atividades econômicas desenvolvidas na região do Pampa, ou seja, a agricultura e pecuária, marcadas pela expansão das pastagens e dos campos de cultivo, são os principais responsáveis pelo desmatamento e degradação desse bioma. O resultado é o desaparecimento de espécies nativas, aumento do processo de arenização do solo, bem como a invasão de espécies que levam ao desiquilíbrio do ecossistema.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o IBAMA (2010), no ano de 2002 restavam 41,32% e em 2008 restavam apenas 36,03% da vegetação nativa do bioma Pampa. Além disso, muitos animais estão em risco de extinção como por exemplo: veado campeiro, cervo-do-pantanal, caboclinho-de-barriga-verde, picapauzinho-chorão, a onça-pintada, a jaguatirica, o mono-carvoeiro, macaco-prego, guariba, mico-leão-dourado, saguis, preguiça-de-coleira, caxinguelê, tamanduá, gato dos pampas.

ATIVIDADES SOBRE A MATA ATLÂNTICA

 

Questão 1 - Cite os 17 estados brasileiros em que, originalmente, havia a presença da Mata Atlântica.

Questão 2 - Originalmente, a Mata Atlântica se estendia por quantos quilômetros quadrados (Km²) do território brasileiro? Estima-se que, atualmente, restam quantos por cento (%) da Mata Atlântica original?

Questão 3 - No Brasil, segundo o texto, cerca de quantas espécies animais brasileiras são consideradas em extinção? Das espécies de animais em extinção no Brasil, quantas podem ser encontradas na Mata Atlântica?

Questão 4 - Tendo como base o censo demográfico de 2010 do IBGE, quantos milhões de brasileiros vivem nas áreas de Mata atlântica, o que corresponde a quantos por cento (%) da população brasileira?

Questão 5 - Cite as cinco formas de pressão humana sobre a Mata atlântica que aparecem em destaque no texto.

Questão 6 - Produza um texto, com no mínimo seis linhas, problematizando a questão do desmatamento na Mata atlântica na atualidade.


ATIVIDADES SOBRE O CERRADO

 

Questão 1 - Caracterize o Cerrado, quanto à sua localizacão, vegetação e à sua extensão territorial.

Questão 2 - O que é bioma?

Questão 3 - Em quais estados brasileiros, o cerrado está presente?

Questão 4 - O bioma do cerrado se limita:

* ao norte:

* a leste/nordeste:

* a sudoeste:

* a sudeste:

Questão 5 - Por que a vegetação do cerrado possui raízes muito profundas?

Questão 6 - Exemplifique a flora do cerrado.

Questão 7 - Caracterize os elementos do cerrado abaixo:

* solo:

* relevo:

* fauna:

Questão 8 - Por que o cerrado é conhecido como CAIXA D'AGUA do Brasil?

Questão 9 - Por que o bioma do cerrado é tão importante para o nosso país?

Questão 10 - Como as atividades abaixo, têm comprometido a biodiversidade do Cerrado?

* pecuária:

* agricultura:

* mineração:

Questão 11 - Relacione o desmatamento com as bacias hidrográficas no Cerrado.

 

ATIVIDADES SOBRE OS PAMPAS E CAATINGA

 

Questão 1 - O termo “Pampas” é de origem indígena. Qual é o seu significado?

Questão 2 - O termo “Caatinga” é de origem tupi-guarani e significa “floresta branca”. Essa denominação representa as características da vegetação desse ecossistema. O que ocorre com a vegetação na época da seca?

Questão 3 - Qual é o único bioma brasileiro presente somente numa unidade federativa?

Questão 4 - Qual bioma é afetado por secas extremas e períodos de estiagem, característicos do clima semiárido?

Questão 5 - Como se constitui a vegetação dos Pampas e qual é o seu clima?

Questão 6 - Como se constitui a fauna da Caatinga e qual é o seu clima?

Questão 7 - Quais são os principais fatores de degradação dos Pampas?

Questão 8 - Qual bioma brasileiro apresenta árvores baixas, troncos tortuosos e espinhos e folhas que caem no período da seca (com exceção de algumas espécies, como o juazeiro)?

Questão 9 - O mapa abaixo destaca qual bioma brasileiro?



a) Mata Atlântica

b) Pantanal

c) Amazônia                                                           

d) Caatinga

e) Pampas

Questão 10 - (IFF/RJ 2018) Segundo o IBGE, o Brasil possui seis grandes biomas, que abrigam uma das maiores biodiversidades do planeta. Entre esses biomas, inclui-se o bioma influenciado pelo clima subtropical e pela formação do relevo, de clima frio e seco, cuja vegetação é constituída principalmente por gramíneas. Tal bioma denomina-se

a) Mata Atlântica.

b) Pantanal.

c) Amazônia.

d) Caatinga.

e) Pampas.

Questão 11 - A vegetação da Caatinga apresenta três estratos. Dê o nome de cada um deles e caracterize-os.

Questão 12 - Cite quatro plantas que se destacam na flora da Caatinga.


FONTES CONSULTADAS PARA ESTA ATIVIDADE     

 

https://br.librosintinta.in/geografia-do-brasil-jurandyr-ross-pdf.html e
https://pnld.moderna.com.br/divulgacao/arariba-geografia/dvd/arariba_mais_geografia_7_ano/manual_do_professor.html

 SOUSA, Rafaela. "Caatinga"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/caatinga.htm. Acesso em 29 de setembro de 2020.

https://www.mma.gov.br/biomas/pampa#:~:text=Na%20Am%C3%A9rica%20do%20Sul%2C%20os,%2C07%25%20do%20territ%C3%B3rio%20nacional. Acesso em 29 de setembro de 2020.

https://www.todamateria.com.br/pampa/ Acesso em 29 de setembro de 2020.

SOUSA, Rafaela. "Biomas brasileiros"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/biomas-brasileiros.htm. Acesso em 29 de setembro de 2020.


Comentários

Arthur disse…
pela moe e deeeeeeuussss
qual é o tempo estimado pra fazer essa bosta
Este comentário foi removido pelo autor.

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